segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

ERROS QUE UM CASAL NÃO DEVE COMETER.

Por mais que estejamos vivendo numa sociedade divorcista, creio que nenhum casal embarca na vida de casado esperando terminar numa Vara de Família, mas isto é o que acontece com mais de 25% dos casamentos atualmente no Brasil. Embora em nosso país não haja estudos sérios sobre as causas dos divórcios, podemos afirmar, categoricamente, que muitos casamentos estão morrendo lentamente porque as pessoas envolvidas estão cometendo erros que são verdadeiras ciladas. Estudiosos americanos estudaram e diagnosticaram 10 sintomas que podem levar um casamento ao fracasso. São eles:

1.Pressupor seu parceiro.

"É como ter um jardim que não se esteja capinando e adubando", diz Robert Billingham, professor de desenvolvimento humano e estudos da família na Universidade de Indiana. “Não se pode esperar que continue a florescer”, complementa Billingham. Deixe seu cônjuge saber que você o ama.

2.Esquecer-se de que um bom casamento dá trabalho.

“As pessoas pensam que ter um casamento feliz é um acontecimento mágico, místico”, diz o terapeuta de família Leslie Parrot, co-autor de “Quando coisas ruins acontecem a bons casamentos”. “Aceitamos o fato de que a paternidade requer bastante perícia (habilidade), mas não queremos aceitar a idéia de que o amor romântico requer muito trabalho, também”, afirma Parrot.

3.Não conversar durante divergências.

Se você confia em suspiros profundos, batidas de portas e outras comunicações não verbais quando algo o está aborrecendo, você pode estar brincando com fogo. Tão doloroso quanto possa ser começar a conversar, você deve falar.

4.Deixar de fantasiar seu parceiro.


“Todos desejamos que nos façam especiais”, diz a psicóloga Kate Wachs, autora de vários livros sobre casamento. “Por isto, é tão importante separar ao menos uma noite por semana para você e seu parceiro e usar esta “noite de encontro” habitual para compartilhar suas esperanças e sonhos”, afirma Wachs.

5.Brigar sujo.

Quanto melhor você conhece alguém, mais fácil é ferir essa pessoa. “Não importa quão irritado você possa estar com alguma coisa,” diz Naylor, “você precisa resistir à tentação de imaginar a coisa que mais magoará seu parceiro e então usá-la contra ele.”

6.Brigar por dinheiro.

Estudo recente de uma respeitada associação internacional de profissionais de seguro de vida e serviços financeiros descobriu que 43% dos casais casados discutem sobre dinheiro. Se o dinheiro está se tornando uma grande fonte de conflito, você deve pensar em sentar-se com um planejador financeiro ou alguém de fora que possa auxiliar a desenvolver um plano financeiro com o qual vocês dois possam conviver.

7.Deixar a paixão fracassar.

‘Façam sexo freqüentemente e com criatividade” aconselham os estudiosos do casamento. Se os casais forem esperar até que ambos estejam com vontade, acabarão não tendo absolutamente muito sexo, e com o passar do tempo, acabarão se afastando. O segredo não é esperar as coisas acontecerem. É preciso fazer acontecer. Em outras palavras, os casais precisam construir o clima e não esperar que ele apareça naturalmente.

8.Interrompendo a vida sexual quando se está aborrecido ao invés de lidar com os problemas.

Muitos usam a abstinência sexual no casamento para ferir o cônjuge. Embora reter o afeto possa parecer o modo ideal de punir seu cônjuge, há um sério risco de danificar o relacionamento.

9.Não compreender que casamentos têm altos e baixos.

“Tudo bem em esperar momentos incríveis no seu casamento,” diz Parrott. “Apenas não espere que eles aconteçam todos os dias”.

10.Jogar a toalha muito facilmente.

“Estamos tão acostumados ao conceito de obsolescência que tratamos nossos parceiros como descartáveis,” diz Herb Glieberman, advogado de divórcio de Chicago e autor de “Como reacender as chamas ao invés de procurar a escotilha de fuga mais próxima.”
Portanto, verifique se no seu relacionamento conjugal está cometendo alguns desses equívocos.

Deus é criador, sustentador e restaurador do casamento.

"Divórcio tem sido estimulado como solução. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio.

Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração.
A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos.

As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas.

O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer aos seus mandamentos.
O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço"

Como melhorar a comunicação com os filhos

Existem seis maneiras diferentes de melhorar a comunicação com os filhos.

1. Fale menos.

Muitos pais apren­deram do modo mais difícil que aquilo que parece ser uma comunicação franca em geral é o que faz com que os ouvidos e a boca de um jovem se fechem. Um erro comum é o «sermão», o longo monólogo que normalmente começa com: "Quan­do eu tinha a tua idade ... ». Diante de um sermão, os jovens fecham-se; os seus olhos vidram-se e eles deixam de registar qualquer tipo de informação.
Desde tempos imemoriais que os pais dizem solenemente: «Quando vocês tiverem filhos, vão ver como é.» O que interessa aos jovens é o pre­sente; o futuro longínquo para eles não tem qualquer relevância. Dê razões específicas pa­ra as suas acções utilizando o tem­po presente: «Não te deixo ir à festa porque acho que há poucos adultos lá para tomar conta da situação.»

2. Evite palavras exaltadas.


As nossas emoções estão de tal modo li­gadas ao bem-estar dos nossos fi­lhos que não há pai que se mante­nha sempre calmo. Contudo, quan­to mais excitados estivermos, mais provável será dizermos o que não que­remos.
Quando uma questão está em vias de se tornar incontrolável, as mães costumam di­zer aos filhos algo do género: «Estou muito zanga­da, por isso não quero falar mais nesse assunto agora. Vão brincar que, quando eu estiver mais calma, cha­mo-vos.»
Durante situações explosivas devemos acalmar pensando: «Nunca te esqueças de como eras em criança.» Temos que nos manter calmos lembrando-nos de que os comportamentos impulsivos e tolos es­tão sempre ligados ao facto de se es­tar ainda a crescer.

3. Ouça o seu filho com imparciali­dade.

Isso significa não fa­lar enquanto o filho não acabar o que está a dizer. Seja o que for que este­ja a ouvir, ouça até ao fim. Se perder a cabeça antes de ou­vir a história toda, prepare-se para pedir desculpas.
Quando o jovem acabar de falar, repita por outras palavras o que ele acabou de dizer e, em seguida, per­gunte se foi isso que ele essencial­mente quis comunicar. Assegure-se de que entendeu tudo o que ele lhe disse antes de lhe dar um conselho ou de agir. Lembre-se que a perspectiva de um jovem é dife­rente da de um adulto. Se reconhecermos que os pequenos problemas da vida parecem maiores quando se é criança, isso dar-nos-á, um pouco mais de paciência. Se uma criança perder alguma coisa de que gosta, nem que seja algo insignificante pa­ra nós, é importante para ela e nós temos de entender isso.

4. Procure a ocasião certa.

Tão im­portante como o modo de falarmos e ouvirmos é o quando o devemos fazer. Os melhores momentos são a hora de ir para a cama e a das re­feições. As refeições também podem pro­porcionar uma troca de ideias.

5. Fale com amor.

O afecto, que é a abordagem mais branda e tranqui­la da comunicação, prevalece sempre em famílias estáveis. O afecto pode resolver momentos difíceis. Há alturas em que não se deve falar, mas, apesar disso, é possível comunicar através de um leve toque. O afecto é um sinal silencioso que, desde que as pes­soas se possam tocar, permite um de­sabafo, sejam quais forem os confli­tos e as divergências existentes entre elas.

6. Dê valor às opiniões dos seus fi­lhos.

Acho que os melhores pais devem manter certas decisões, mes­mo que os filhos discordem. Contu­do, ser determinado não significa de maneira nenhuma ignorar os jovens. Deixá-los ter voz em assuntos familiares traz dois benefícios: aceitam melhor as decisões se forem consul­tados e consideram-se uma parte va­liosa da família. É claro que dirigir uma casa e im­por certa disciplina leva a que mui­tas decisões sejam tomadas apenas pelos pais. Se existe uma regra que diz que se devem acabar os trabalhos de casa antes de se ligar a televi­são, discuti-la apenas levará a deba­tes estéreis. Tal coisa não significa estar-se a bloquear a comunicação, mas que se é suficientemente inteli­gente para decidir acabar com uma briga em benefício de todos.
Comunicar com os filhos nem sem­pre é fácil. Mas aquilo que é básico - saber ouvir, usar a ocasião certa e sentir afeição e respeito - pode ser­ vir para fundamentar a compreen­são mútua entre pais e filhos.

Dez mandamentos para um casamento feliz.

1. Protejam seu dia livre a todo custo e passem-no juntos como casal e como família. Se uma emergência torna impossível que passem juntos o tempo habitual planejado, estabeleçam, de imediato, outro dia. Nada é mais importante que o tempo que passam juntos!

2. Jantem juntos. Mesmo que tenham uma comida simples, transformem isso em uma ocasião especial acendendo velas e desligando a televisão. A conversa durante o jantar é para compartilhar e evocar recordações. Os assuntos de rotina podem ser comentados em outra hora.

3. Deitem-se ao mesmo tempo.
Nada debilita a intimidade com maior rapidez do que se deitar em horários diferentes. Esse é também um momento para compartilhar e pôr-se em contato. É uma oportunidade para assegurarem-se de que o atarefado programa de trabalho não os tem separado. Sem esses momentos reservados para dedicarem-se à intimidade, poderiam perder o contato nas pressões da vida.

4. Não guardem rancor. Se insistirem em guardar as ofensas do passado, envelhecerão prematuramente e destruirão qualquer oportunidade que puderem ter para desfrutar o presente. Todos, alguns mais que outros, são ofendidos por pessoas muito queridas. Mas a única esperança para o casamento está na capacidade de perdoar e esquecer. Não permitam que as ofensas sofridas no passado roubem o gozo do presente.


5. Não tirem férias separados. As experiências compartilhadas unem firmemente, enquanto que as experiências separadas distanciam um do outro. O tempo é um dos recursos mais valiosos no casamento. Não o gastem insensatamente.

6. Não permitam que nada prive seu casamento do gozo sexual que Deus propõe que tenhamos. O sexo é um dom de Deus que deve ser desfrutado dentro dos vínculos sagrados do casamento. Foi dado como um meio de expressar amor e de proporcionar prazer, bem como com a finalidade de procriação. Assim como a verdadeira intimidade é mais que sexo, tampouco é menos que isso.


7. Orem juntos.
Nada é mais íntimo que a relação de um indivíduo com Deus. Ao convidar a esposa a compartilhar essa experiência, você lhe está abrindo a parte mais profunda de seu ser. No princípio poderão sentir-se ameaçados, mas as recompensas justificam esse esforço.

8. Brinquem juntos.
K. C. Cole escreve em Psychology Today: “Nem todos os casais felizes são iguais, de modo que não existe um teste para determinar um bom casamento. Mas se estudarmos os casais sistematicamente ao longo do tempo, é evidente que muitos deles partilham uma característica que denota com freqüência uma união florescente. Não é algo tão evidente como uma relação sexual satisfatória, ou interesses compartilhados, ou o hábito de analisar desapaixonadamente as brigas conjugais. Melhor dizendo, é a capacidade de se manifestar uma natureza brincalhona que transcende a diversão e reflete muito mais do que a capacidade de divertir-se juntos. Apelidos secretos, humor compartilhado, simulação de lutas, isso tudo pode parecer uma série de atividades insulsas, mas, no entanto, podem facilitar ou suavizar transações mais complexas e importantes, mas, potencialmente, dolorosas e até destrutivas.”

9. As pequenas coisas significam muito. Com efeito, podem estabelecer a diferença entre um casamento medíocre e um casamento realmente bom. Geralmente, não são os presentes caros e nem as férias no exterior que determinam a qualidade de uma relação conjugal, senão as coisas pequenas. Uma mensagem de amor num bilhete deixado em seu escritório, ou um lindo cartão com pensamentos românticos para ela. Uma expressão bondosa, ajudar no cuidado das crianças, escutar com atenção, dá a sensação de que ele ou ela se preocupa com o outro.

10. Prometam-se mutuamente, não só fidelidade física mas, também, fidelidade emocional. As necessidades emocionais dos cônjuges devem ser satisfeitas somente no casamento. Não permitam que os amigos, a família ou a carreira satisfaçam essas “necessidades pessoais”. Elas devem ser providas mutuamente e são a fortaleza da relação interpessoal.

Cura para o ciúme através da fé.

O Povo evangélico, tem em Cristo Jesus aquele que é poderoso para nos curar das imperfeições da alma, da raiva, do ódio, da amargura, do ciúme e outros sentimentos impuros e malignos.

Temos Nele o médico da alma e para a sua Palavra devemos recorrer para sermos curados.

Vamos falar um pouco sobre o ciúme e aprender com o personagem Abrãao.

Um dia ouvi alguém pregar sobre Abrão e Sara ( Gn 20.1-18), que, diga-se de passagem, a Bíblia diz que era uma mulher linda, simplesmente maravilhosa e que ao chegar às terras do Rei Abimeleque, seu marido lhe pediu que dissesse que era sua irmã e não esposa.

A intenção era proteger-se da morte caso o rei se interessasse por Sara. E de fato o rei se interessou por Sara e a levou para o Palácio que por lá permaneceu por algum tempo.

Ora, Abraão era o pai da fé, o amigo de Deus, logo, deveria ter confiado que o Senhor o protegeria de qualquer maneira e deveria ter falado a verdade, mas quando ele falseou a verdade, não creu que Deus poderia guardá-lo de qualquer investida contra Sara, trouxe maldição sobre si mesmo, e maldição também sobre o reino daquele soberano.

Deus então, fala com o Rei Abimeleque e manda ele restituir Sara a Abraão antes que ele tocasse nela.

A questão de Abraão não era ciúmes, mas medo.E o que eu aprendi sobre este passagem bíblica me ajudou muito a tratar com meu sentimento de ciúmes para com minha esposa, aprendi que eu não preciso ter medo de perder a minha Sara, mas devo acreditar que Deus a protegerá melhor do que eu.

E hoje, sei que onde os meu olhos não alcançam ,os olhos de Deus alcançam, onde as minhas mãos não podem tocá-la , as mãos de Deus podem, onde os meus passos não podem chegar até ela, os passos de Deus chegam, e assim aprendi a controlar melhor o meu sentimento de ciúmes.

Tomei isso como verdade para a minha vida, no versículo 6 do capítulo 20, Deus diz ao homem que estava em vias de ter um caso com Sara: "... eu o tenho impedido de pecar contra mim, por isso não te permiti tócá-la".E disse mais: "Agora restitue a mulher ao seu marido, porque é profeta e rogará por ti para que vivas..."

Já pensou sobre isso, Deus não deixou o outro tocar em Sara, e depois mandou que ele fosse até o marido para receber uma oração para que vivesse.

Aprendi com Abrão, que tentar triunfar com mentira, com manipulação e controle humano, não resolvem o problema, aliás pode até despertar para a possibilidade de uma infidelidade.

O ciumento vive falseando a verdade, imaginando o mal , o que é pecado. É como se estivesse gerando dentro de seu próprio ventre o adultério do outro.

Jó, quando o mal chegou sobre sua vida, destruiu sua família, seus bens, seus animais, sua saúde, ele disse: “O mal que eu temia, recaiu sobre a minha cabeça”.

Não viva em função do medo,acredite que Deus é o maior interessado que a família permaneca unida e viva!

Casamento,divórcio e o novo casamento.





Estamos vivendo em uma época em que as separações entre casais estão dia-a-dia mais comuns e o casamento mais insignificante no consciente coletivo. E um dos efeitos sociológicos dessa mudança de paradigmas é a questão da separação no meio cristão que, infelizmente, cresce em níveis assustadores. Como responder a essa vulgarização do casamento como instituição? Como conciliar esses abusos e dar uma resposta a altura a esses infortúnios flagelantes contra o casamento?

Atualmente até líderes cristãos destilam setas contra o matrimonio, veja essa do Rev. Caio Fábio: “Se você é um escravo, mas creu; ande em Cristo. Se puder quebrar as correntes; quebre-as. Escravidão não é aquilo para o que fomos chamados. Há casamentos que são usinas de aflições e doenças. Qual é a vontade de Deus? Deixar que o menino fique no buraco porque a lei o determina; afinal, trata-se do sábado do casamento? o que você acha da mulher rixosa? Meu Deus! Quem puder ficar livre dela, que fique o quanto antes; ou então, que se console com uma goteira na cabeça; ou que faça amor com um espinheiro”

Uma coisa é o pecado do indivíduo ignorante, daquele que não conhece o evangelho de Cristo, outra é pecar conscientemente e viver nesse pecado; “Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância... Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados...” (At 17.30; Hb 10,26).

Com certeza, a Bíblia Sagrada tem o veredicto final sobre este assunto e estaremos analisando-o nesse escopo.


SOBRE O CASAMENTO:

Foi instituído por Deus, descartando a poligamia.

Leiamos:“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea... Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada . Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne”. (Gn.2:18-24)

“... mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido”. (ICor.7:2)

Os textos lidos explicitam o beneplácito de Deus na união do homem com a mulher, é uma simbiose plena! Tudo quanto Deus fez, foi dito que era “bom”, mas quando o homem e a mulher foram criados, foi dito “muito bom” (Gn.1:27 e 31). Isso nos mostra o quanto o casamento agradou a Deus. A família sempre foi um projeto divino e o casamento feito para ser indissolúvel (Mt.19:6). O Senhor não gostou de observar Adão andando sozinho e sem ter com quem compartilhar a sua vida. Era como que se a criação estivesse incompleta sem a família, daí o nascimento da primeira mulher, Eva. Eva foi tirada das costelas de Adão, ou seja, do seu lado e isso propositadamente, para deixar claro o companheirismo que deverá sempre ser vivido pelo casal.

Na criação vemos também que o Senhor quer que cada homem tenha a sua mulher e cada mulher o seu homem. Existem povos e religiões que aceitam a poligamia (ato de se ter mais de um parceiro) e até alguns que dizem professar o cristianismo. Argumentam, os tais, que vários homens de Deus tiveram mais de uma mulher e que isso não tirou deles o título de servos de Deus. É importante notarmos que a Bíblia relata vários fatos pecaminosos cometidos por homens que serviam a Deus. Entretanto, esses fatos são narrados não para fazermos o mesmo, mas para apreendermos e não cometermos os mesmos erros. Se analisarmos todos os casos de poligamia cometida por homens de Deus, veremos que esse ato sempre foi acompanhado por uma tragédia. Um dos casos mais chocantes é o de Abraão. Deus havia lhe prometido um filho e que dele, Abraão teria uma grande descendência. Só que a sua esposa, que era estéril, resolveu “ajudar” a Deus. Sara fez o que chamamos hoje de “barriga de aluguel” tomando a sua empregada Agar e dando-a a seu marido em seu lugar, nascendo dessa relação, Ismael, do qual descenderiam os ismaelitas, inimigos terríveis de Israel até hoje. Tudo isso aconteceu por Abraão ter cometido a poligamia (Leia a história de Abraão – Gn.12-25). Poderíamos citar os casos de Jacó, Davi, Salomão e outros, os quais foram trágicos, porém comentaremos somente um. O que é importante, é vermos o propósito de Deus que é um casal vivendo um para o outro em fidelidade. Deus poderia ter tirado mais duas ou três costelas de Adão, mas não o fez por ser contrário à poligamia.


O que é tornar uma só carne?

Alguns não entendem o que é ser uma só carne. Alguns acham que se tornar uma só carne é assinar um documento no cartório ou receber a benção do pastor na igreja, mas não é isso. Leiamos:

“Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela?”(Daí o aviso e exortação do Apóstolo) .

Quando há o coito ou ato sexual, o casal torna-se uma só carne e estão, aos olhos de Deus, casados. O Apóstolo Paulo explicou justamente isso aos corintios, condenando os que praticavam a prostituição, deixando claro que os casados já eram uma só carne com as suas esposas e os solteiros deveriam guardar-se para as suas futuras esposas, pois ao saírem com prostitutas tornavam-se uma só carne com elas e contaminavam as suas vidas espirituais (Obs: Em Corinto havia templos de prostituição e sair com uma mulher desses templos era considerado ato sagrado e, por isso Paulo esclareceu o assunto) (ICor.6:16).


SOBRE A SEPARAÇÃO E O NOVO CASAMENTO

Quando o casamento pode ser desfeito?
A princípio a resposta a essa pergunta é: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt.19:6). Esse versículo (Mt.19:6) nos deixa claro que, para Deus, deve haver só uma união matrimonial e que sua vontade é que dure para sempre. Entretanto, existem dois casos na Palavra de Deus que é licito contrair novas núpcias. Os casos são os seguintes:

1) – Quando há o adultério – leiamos:

“Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher(isso vale também para o homem), a não ser por causa de infidelidade (adultério) , e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt.19:9; 5:28-Mc.10:6-12).

“Não adulterarás” (Êx.20:14).

Quando interrogado acerca da separação conjugal e da carta de divórcio permitida por Moisés (Dt.24), Jesus começa todo um esboço sobre o tema referido. Sua declaração é dura, pois na lei mosaica poderia o marido repudiar a sua esposa por qualquer “ato indecente” ou que ele achasse indecente, porém o Senhor volta lá no princípio (Gênesis) e mostra o propósito do Pai – o casamento sem separação. Todavia, o Senhor nos narra aqui um motivo para que esse casamento venha a ter fim e outro possa ser contraído. O fator adultério é frisado nesta conversa com os judeus e explicado como o único motivo para a separação conjugal e ainda o texto nos deixa base para compreendermos claramente que o traído poderá até contrair novas núpcias e ainda ficar de acordo com a Palavra de Deus. Há também a possibilidade do perdão, se o adultero se arrepender. Quando há arrependimento, por parte do adúltero, o melhor e mais aconselhável é perdoar e lutar para manter o casamento e a família unida.


2)– Em casos de viuvez

“Porque a mulher casada (isso vale também para o homem) está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido” (Rm.7:2-3).

“A mulher está ligada enquanto o marido(ou esposa) vive; mas se falecer o marido(ou esposa), fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (ICor.7:39).

A frase “até que a morte nos separe” é interpretada nos versículos citados acima e que bom seria se só a morte fosse o motivo da separação. O viuvo ou viuva não é obrigado a ficar sozinho na vida. Deus dá a liberdade a esta pessoa para encontrar outro companheiro cristão, para juntos terminarem a carreira. Isso é uma decisão de cada viúvo, se não casar, amém, se casar, aleluia!

Só nessas duas hipóteses é que poderá haver um novo casamento. Por isso a escolha de um esposo ou esposa é de extrema importância e não deve ser feita às pressas. É uma decisão para toda a vida e não uma experiência para ver se vai dar certo. A escolha errada poderá comprometer toda a vida de um indivíduo.


O CRENTE E O DESCRENTE

“ Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz” (ICor.7:12-15).

O relato de Paulo é claro em relação ao crente e o descrente no matrimônio. O crente, por mais que sofra, nunca deverá tomar a iniciativa de procurar o divórcio. Afinal de contas o crente crê na promessa de Deus; “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At.16:31). Sabemos, infelizmente, de casos inadmissíveis que, embora o incrédulo não queira a separação, ele massacra seu cônjuge. Nesses casos aconselhamos, não o divórcio, mas que o agredido procure as autoridades competentes (Rm.13), pois mesmo o incrédulo é obrigado a cumprir as leis do seu país. É claro que essa atitude só é tomada em extrema necessidade. Devemos sempre estar dispostos a sofrer pelos não salvos, imitando assim o nosso Senhor. Devemos lembrar também que se o descrente apartar-se, o crente não deverá ainda assim contrair novas núpcias, ou seja, casar-se novamente. Certamente o descrente ao apartar-se, não vai querer ficar sozinho, e ao casar-se novamente comete o adultério, dando assim, ao crente liberdade para, se quiser, casar-se também.


HÁ PERDÃO PARA O ADÚLTERO?

Notei ao estudar o referido tema, que a maioria dos comentaristas não gostam de falar sobre como fica o adúltero. Será que para ele não há mais perdão? Existem denominações que o adúltero é excluído por, aos olhos deles, ter cometido um pecado imperdoável. Será isso ensinado pela Bíblia? E o poder do sangue de Jesus? Leiamos então:

“Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto os diziam, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais”.

No texto lido é nos mostrado que Deus ama e se preocupa com o adúltero, embora abomine o adultério. O Senhor Jesus com prazer perdoou a mulher adúltera, mostrando que há perdão. É claro que não podemos nos esquecer do arrependimento da adúltera e da frase “vá e não peques mais”.


Qual é o pecado que não tem perdão

Quero explicar isso, pois já encontramos varias pessoas jogadas e sem esperança por causa de alguns conceitos errados sobre o adultério. Existem casos em que, por exemplo, o adúltero se arrependeu e voltou para com seu parceiro e nem assim foi perdoado pela denominação. Cabe aqui, então a nossa explicação sobre o “pecado que não tem perdão”. Leiamos: “Em verdade vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, bem como todas as blasfêmias que proferirem; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno” (Mc.3:28-29).

O Senhor Jesus, no texto acima, nos mostra que quando a pessoa fala mal de uma obra, sabendo que é de Deus e a imputa como sendo do Diabo, cometendo conscientemente então o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, esse sim, não tem perdão. Certa feita eu perguntei, ao meu saudoso professor de teologia, como alguém poderia saber se cometeu esse pecado. Ele me respondeu dizendo: “Se dentro dele houver temor de cometer esse pecado ou ter cometido já é uma prova de que ele não cometeu. Em Jo.16:8 fala que o Espírito Santo é o que convence o homem da justiça, do juízo e do pecado. Só o Espírito de Deus pode trazer essa consciência de pecado e isso mostra que Ele ainda ama aquela pessoa, a qual está preocupada em ter blasfemado”. Entretanto comparar blasfêmia contra o Espírito Santo e adultério é errado.


O caso do Rei Davi

E o que dizer de Davi? Houve o adultério por parte desse homem de Deus, mas houve também o perdão, pois Davi arrependeu-se amargamente e clamou ao Senhor( Sl. 51)

É notório que Davi não só cometeu o adultério, mas também o assassinato de Urias e ainda casou-se com Bate-Seba. Entretanto, chorou amargamente e pagou um alto preço, pois o adultério nunca acontece sem ser acompanhado por uma grande desgraça. Davi alcançou o perdão de Deus (Leia: IISm.11 e 12), mas a custos elevadíssimos!

Guarde isso: “Sempre há perdão para aquele que se arrepende, mas o fruto do adultério fica trazendo dor e sofrimento. O adultério nunca compensa”.


E quando a pessoa vem para a Igreja separada do primeiro parceiro e amasiada com outro? O que fazer?

Muitos, ao se converterem, encontram-se em situações de grande embaraço. Muitas vezes, o casal recém convertido, vem de relações onde houve o divórcio e já convivem juntos a muito tempo. O que fazer? Voltar cada um com seu antigo cônjuge? Separar-se do segundo para, quem sabe, ajuntar-se novamente com o primeiro? E quando há filhos no segundo casamento? Antes de responder essas questões vamos à Bíblia: “Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade” (Jo.4:16-18).

Acredito que as palavras de Jesus esclareceram a questão. O fato descrito acima é do encontro de Jesus com a mulher samaritana. Nesta oportunidade, o Senhor abre um dialogo e introduz a palavra de salvação. Quando percebe que a mulher está respondendo bem à mensagem, Ele pede para que o seu marido seja chamado e venha participar da conversa. A mulher, envergonhada e um tanto chateada, faz a alegação - “não tenho marido”. Nesse momento o Senhor argumenta que isso era verdade, pois ela havia tido cinco marido e o atual não era o dela. O Senhor não a desprezou por isso e nem lhe disse para voltar ao primeiro marido, mas o texto, mostra-nos a intenção do Senhor em abençoar o seu último casamento. Existem casos que é melhor abençoar a relação atual e esquecer o passado. A Bíblia diz que: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (IICor.5:17). Sabemos que cada caso é um caso e tem que ser analisado no prisma da misericórdia de Deus(Mt.9:13). Conheço pessoas que erraram e se arrependeram, mas quando procuraram a igreja não receberam auxílio e conforto espiritual. Há casos que não tem mais jeito, pois a primeira relação já está morta. Quando há a separação e o segundo casamento já foi consumado e até há filhos, entendo que o melhor é deixar como está. São tantos os fatores que o espaço aqui não nos permite ser mais abrangentes. Entretanto, citarei um caso como exemplo. A pessoa largou a primeira esposa, com qual tinha dois filhos, e contraiu novo relacionamento, do qual nasceu mais dois filhos. Um dia desses, esse homem, com a sua segunda mulher resolvem ir a uma igreja e ali se converterem. O que aconselharíamos a ele? Voltar com a primeira mulher, a qual talvez nem mais o quer, deixando a segunda com dois filhos pequenos ou aconselharíamos a manter o segundo casamento? Acredito que a segunda hipótese é a mais lógica, pois o próprio Paulo disse: “Cada um fique no estado em que foi chamado” (ICor.7:20). Neste texto Paulo se referia a relação conjugal e com certeza poderíamos aplicá-lo no caso citado. O segundo casamento precisa mais de união do que o primeiro. É claro que, quando podemos restaurar o que foi destruído, não hesitamos em fazê-lo. Agora, destruir para tentar construir, isso nunca.


CONCLUINDO

Devemos sempre estar orando e intercedendo pelas nossas vidas conjugais. O diabo, desde que o mundo começou, tem tentado contra a família e a sua homogeneidade. Sabemos, contudo que: “maior é o que está em nós e já somos mais que vencedores em Cristo Jesus”. Desejo e oro para que os casamentos sejam mantidos de acordo com o propósito de Deus e nunca se acabem. Que seu casamento seja uma grande benção por toda a sua vida.

PAIS, CRIANDO FILHOS PARA DEUS!









Os pais são os representantes de Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os primeiros professores. Já nos tempos do Antigo Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas". Deuteronômio 6:6-9 Mais de mil e quinhentos anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: " Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor." Efésios 6:4
Quando se deve começar a educação? Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação. Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. A Palavra de Deus recomenda: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6 "As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores." Orientação da Criança, 193. Na verdade os três primeiros anos são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira especial nesta etapa da vida da criança. Os componentes do relacionamento nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo sobre a inteligência da criança. Em resumo: o papel dos pais e principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e insubstituível.
Que lições devem ser ensinadas aos filhos?
1. A primeira lição que deve ser ensinada à criança é que Deus é o nosso pai. O pai e mãe terrestres, são representantes do Pai celestial. Esta é uma grande responsabilidade que repousa sobre os pais. Devem ensinar à criança que Deus é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê, à criança e ao jovem, o amor de Jesus. Outro ensino fundamental a ser ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.
2. Em segundo lugar deve-se ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o domínio próprio. Pais que deixam passar vários anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar lições de obediência. O santo Livro diz: "A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma." Provérbios 29:15 e 17.
3. Em terceiro lugar deve-se ensinar á criança, lições sobre saúde. A importância de ingerir alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool e os tóxicos em geral. As potencialidades de uma criança podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e glória para Deus.
4. Um outro elemento que deve fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si mesmo. Os nossos filhos são um precioso tesouro que o céu nos confiou. No Salmo 127:3, A Bíblia diz que os filhos são a herança do Senhor. Uma grande educadora escreveu o seguinte: "Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas." Poderia citar vários exemplos de crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus.
Vamos citar apenas dois exemplos:
a) Moisés - Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo legislador e líder - excedeu todos o homens da antiguidade.
b) Samuel - Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor. Certa vez numa igreja, o ancião chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam estragando um tapete do tempo. - Deixe os meninos disse o pastor: Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes. Amados pais: Nosso filhos são preciosos presentes de Deus. São a herança do Senhor. Como pais, devemos saber que um dia Deus vai perguntar: "Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?" Jeremias 13:20.
Ou em outras palavras: Onde estão os filhos que eu te dei? Cada um de nós terá que responder, queiramos ou não. Permita Deus, que nossa resposta possa ser a que está em Isaías 8.18, "Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu." Repetida em outras palavras em Hebreus 2:13: "Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu." Logo Jesus voltará a este mundo para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família terrestre deverá receber as boas vindas no lar de glória. Permita Deus que todos nós, pais e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier. O meu grande desejo é que vocês pais possam ser abençoados ao educar.
E um dia Deus os recompense com a herança do Senhor. Uma Herança Celestial Você está encontrando dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu filho ou sua filha? Havia um príncipe árabe que ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam, relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis regras infalíveis para educar os filhos. Passados alguns anos ele se casou. Depois de um certo tempo de casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha filhos.
O príncipe sorriu, e após alguns instantes condenou-se , dizendo: "eu agora tenho 6 filhos e nenhuma regra. Educar filhos, quando não se tem filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros. Embora haja dificuldades no lidar com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis 1:27-28, a Bíblia na Linguagem de Hoje declara: "Tenham muitos e muitos filhos.
" Aquele que deu Eva a Adão por companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. Na Europa, que é o continente que foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos. Na Alemanha, o país que mais sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos. Em muitos países um bom número de hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças. Na Bíblia lemos: "Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Salmo 127:3.
Mas o que significa: Os filhos são a herança do Senhor? O significado da palavra herança é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo empenho dos antepassados. Os Filhos são a herança do Senhor. Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo. Os filhos são entregues aos seus pais como um precioso depósito, o qual Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Uma boa parte dos filhos são apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as suas decisões Toda casa, para progredir deve ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las conhecidas dos filhos.
Cabe aos filhos seguí-las totalmente. Deus deu aos pais toda a autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: "Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais." Provérbios 17:6 "Filhos que desonram e desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de Deus." LA 294: 2,3. Na Bíblia encontramos uma história de um pai que tinha sérios problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo 2.
Eli era sacerdote, juiz e pai em Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Como pai Eli tinha sérios problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus filhos. Por amar a comodidade, considerou a educação de seus filhos como algo de pouca importância. Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos hoje estão a cometer erro semelhante.
Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra. Esperam que os filhos fiquem mais velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros. Por causa da negligência de Eli, seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido. O final para Eli foi muito triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Hoje eu posso estar falando à pais que estão desesperados por que não sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes. Ou também posso estar falando para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos. Creiam, o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo. Para isso é preciso que busquemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto. Deus em seu infinito amor nos mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.

O Fim do Tempo da Graça

fim do mundoNinguém Sabe Quando Terminará o Tempo da Graça

Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será concluída, ou quando terá fim o tempo de graça. Devemos aceitar as coisas reveladas a nós, mas não devemos nos preocupar em buscar o conhecimento daquelas mantidas em segredo.
Têm-me chegado cartas buscando esclarecimento especial quanto ao tempo do fim da graça. A essas perguntas respondo que tenho apenas esta mensagem a dar: “que agora é tempo de trabalhar, enquanto é dia, pois a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 191.

A Imposição da Lei Dominical Precede o Fim do Tempo da Graça.

“O Senhor mostrou-me claramente que a imagem da besta formar-se-á antes que termine a graça; pois isso será a grande prova para o povo de Deus, pela qual será decidido seu destino eterno”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 81.
O que é a “imagem da besta”? E como ela será formada? A imagem é feita pela besta de dois cornos, também chamada imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos estudar as características da própria besta – o papado.
“Quando se corrompeu a primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consciência do povo, procurou apoio do poder secular. Disso resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e o empregava para favorecer aos seus próprios fins, especialmente na punição da ‘heresia’. A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios fins. A ‘imagem da besta’ representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas”. O Grande Conflito, pág. 443, 445.

O Tempo da Graça Terminará Quando For Concluído o Selamento.

Pouco antes de entrarmos no tempo de angústia, todos nós recebemos o selo do Deus vivo. “Então eu vi os quatro anjos deixarem de segurar os quatro ventos. E vi fomes, epidemias e espada, nação se levantando contra nação e o mundo inteiro em confusão”. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 968.
“Vi anjos indo aceleradamente de um lado para o outro no Céu. Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e referiu a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus, que havia estado a ministrar diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‘Está feito’ ”. Primeiros Escritos, pág. 279.
“Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante. Mas, conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha”. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 369.
“Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostrarem fiéis aos preceitos divinos receberam ‘o selo do Deus vivo’. Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos, e com grande voz diz: ‘Está feito’ ”. O Grande Conflito, pág. 613.

O Tempo da Graça Terminará Repentina e Inesperadamente.

“Quando Jesus deixar de interceder pelo homem, os casos de todos estarão decididos para sempre. Termina o tempo da graça; as intercessões de Cristo cessam no Céu. Esse tempo afinal virá repentinamente sobre todos, e os que não purificarem a alma pela obediência à verdade, serão encontrados dormindo”. Testimonies, vol. 2, pág. 191.
“Quando terminar o tempo da graça, isso se dará repentina e inesperadamente – numa ocasião em que menos esperarmos. Mas podemos ter hoje um registro limpo no Céu, e saber que Deus nos aceita”. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 989.
Quando se encerrar a obra do juízo de investigação, o destino de todos terá sido decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do céu.
Antes do dilúvio, depois que Noé entrou na arca, Deus o encerrou ali, e excluiu os ímpios; mas, durante sete dias, o povo, não sabendo que seu destino se achava determinado, continuou em sua vida de descuido e de amor aos prazeres, zombando das advertências sobre o juízo iminente. “Assim diz o Salvador, será também a vinda do Filho do homem.” Mat. 24:39. Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado.
“Enquanto o homem de negócios está absorto em busca de lucros, enquanto o amante dos prazeres procura satisfazer aos mesmos, enquanto a escrava da moda está a arranjar os seus adornos – pode ser que naquela hora o Juiz de toda a Terra pronuncie a sentença: ‘Pesado foste na balança, e foste achado em falta.’ ” Dan. 5:27. O Grande Conflito, págs. 490 e 491.

A Atividade Humana Depois do fim do Tempo da Graça.

“Os justos e os ímpios estarão ainda a viver sobre a Terra em seu estado mortal: estarão os homens a plantar e a construir, comendo e bebendo, todos inconscientes de que a decisão final, irrevogável, foi pronunciada no santuário celestial”. O Grande Conflito, pág. 491.
“Quando a decisão irrevogável do santuário houver sido pronunciada, e para sempre tiver sido fixado o destino do mundo, os habitantes da Terra não o saberão. As formas da religião continuarão a ser mantidas por um povo do qual finalmente o Espírito de Deus Se terá retirado; o zelo satânico com que o príncipe do mal os inspirará para o cumprimento de seus maldosos desígnios, terá a semelhança do zelo para com Deus.” O Grande Conflito, pág. 615
“O trigo e o joio deverão ‘crescer ambos juntos até a ceifa’. No desempenho de seus deveres cotidianos, os justos hão de estar, até o fim, em contato com os ímpios. Os filhos da luz estão espalhados entre os das trevas para que o contraste salte aos olhos de todos”. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 13.
Cristo declarou que quando Ele vier, alguns de Seu povo expectante estarão empenhados em transações comerciais. Alguns estarão semeando no campo, outros ceifando e colhendo, e outros ainda moendo num moinho.

Satanás Deduz que Terminou o Tempo da Graça.

“No tempo de angústia Satanás instiga os ímpios, e eles cercam o povo de Deus para destruí-los. Mas ele não sabe que foi escrito ‘perdão’ ao lado de seus nomes nos livros do Céu”. Review and Herald, 19 de novembro de 1908.
“Assim como Satanás influenciou Esaú a marchar contra Jacó, instigará os ímpios a destruírem o povo de Deus no tempo de angústia… Ele vê que santos anjos os estão guardando, e deduz que seus pecados foram perdoados; mas não sabe que seus casos foram decididos no santuário celestial”. O Grande Conflito, pág. 618.

Fome da Palavra.

“Os que não apreciam, não estudam e prezam ternamente a Palavra de Deus proferida por Seus servos terão por que lamentar-se amargamente no futuro. Vi que o Senhor, em juízo, andará no fim do tempo pela Terra; as terríveis pragas começarão a cair. Então os que desprezaram a Palavra de Deus, os que a tiveram em pouca conta, ‘andarão de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão’ ”. Amós 8:12.
“Há na Terra uma fome de ouvir a Palavra”. Manuscrito 1, 1857.

Não Mais Orações Pelos Ímpios.

“Os ministros de Deus terão realizado seu último trabalho, oferecido suas últimas orações, derramado sua última e amarga lágrima por uma igreja rebelde e um povo iníquo. Foi dada sua última e solene advertência. Oh, então, quão depressa casas, terras e dólares que foram ambiciosamente acumulados e acalentados, e firmemente agarrados, seriam dados em troca de alguma consolação pelos que professaram a verdade mas não viveram de acordo com ela, para que fosse explicado o caminho da salvação ou para ouvir uma palavra de esperança ou uma oração ou exortação de seus pastores! Mas não! Eles continuarão sentindo fome e sede inutilmente; sua sede nunca será mitigada; eles não poderão obter nenhuma consolação. Os seus casos estão decididos e resolvidos para sempre. É um tempo terrível e espantoso”. Manuscrito 1, 1857.
“Na ocasião em que os juízos de Deus estiverem caindo sem misericórdia, oh! quão invejável para os ímpios será a posição dos que habitam no esconderijo do Altíssimo – o pavilhão em que o Senhor esconde todos os que O têm amado e obedecido a Seus mandamentos! Em tal tempo como esse, a condição dos justos será realmente invejável aos que estiverem sofrendo por causa de seus pecados. Mas a porta da graça estará fechada para os ímpios. Depois que terminar o tempo da graça não serão mais oferecidas orações em seu favor”. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 3, pág. 1.150.

O Caráter não Pode Ser Transferido


“O Senhor vem com poder e grande glória. Será então o Seu trabalho fazer completa separação entre o justo e o ímpio. Mas o óleo não pode ser transferido para o vaso dos que não o têm. Então se cumprirão as palavras de Cristo: ‘Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Então, estando dois no campo, será levado um e deixado outro’. Os justos e os ímpios devem estar associados no trabalho da vida. Mas o Senhor lê o caráter; Ele discerne quem são os filhos obedientes, que respeitam e amam aos Seus mandamentos”. Testemunhos para Ministros, pág. 234.
“Solene coisa é morrer, mas muito mais solene é viver. Todo pensamento e palavra e ato de nossa vida será novamente enfrentado. O que fazemos de nós mesmos no tempo da graça, isso havemos de permanecer por toda a eternidade. A morte traz a dissolução do corpo, mas não opera mudança no caráter. A vinda de Cristo não nos muda o caráter; fixa-o apenas para sempre, além da possibilidade de qualquer mudança”. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág.

Outra Oportunidade não Convenceria os Ímpios.


“Devemos aproveitar ao máximo nossas oportunidades atuais. Não nos será concedido outro tempo de graça em que possamos preparar-nos para o Céu. Esta é nossa única e derradeira oportunidade para formar caracteres que nos habilitem para o futuro lar que o Senhor preparou para todos os que obedecem aos Seus mandamentos”. Carta (Ellen G. White) Nº 20, Ano 1899.
‘Não haverá um tempo de graça depois da vinda do Senhor. Os que dizem que haverá, estão enganados e iludidos. Antes que Cristo venha, a situação será semelhante à que existiu antes do Dilúvio. E depois que o Salvador aparecer nas nuvens do Céu, ninguém terá outra oportunidade de obter a salvação. Todos terão feito suas decisões”. Carta 45, 1891.
“Todos serão examinados e julgados de acordo com a luz que tiveram. Os que se desviam da verdade para as fábulas não podem esperar uma segunda oportunidade. Não haverá um milênio temporal. Se, depois que o Espírito Santo trouxe convicção aos seus corações, resistirem à verdade e usarem sua influência para impedir que outros O recebam, eles nunca se convencerão. Não buscaram a transformação do caráter no tempo de graça que lhes foi concedido, e Cristo não lhes dará a oportunidade de passarem outra vez pela mesma situação. A decisão é definitiva”. Carta 25, 1900.

2012 – Fim do Mundo?

2012Esta história de filmes de ficção científica que passam a ser tratados como se fossem realidade, já passou dos limites. A gente nem bem se recuperou da ressaca que foi ficar respondendo a milhares de pessoas que os próprios criadores do filme “O Código da Vincci” o reconheciam como ficção, e já estamos novamente às voltas com pessoas desesperadas, telefonando até mesmo para a NASA, para saber se o mundo vai terminar em 21 de Dezembro de 2012.
Mais uma vez estamos aceitando ser tratados por Hollywood como “consumidores” e estamos digerindo com nosso cérebro mais uma de suas obras nefastas.
O filme “2012”, que não tem nenhuma base científica, e nem foi exibido ainda, já está alcançando seu “objetivo”. E, qual é mesmo o seu objetivo? Bem, ele já movimenta milhões de dólares em cima de um dos temas mais assustadores para a raça humana: A data do FIM DO MUNDO. Por causa dele, já são centenas de documentários de TV, camisetas, acessórios, artigos em revistas e jornais, discussões religiosas e filosóficas. Tudo girando em torno de uma filosofia tão conturbada e misturada, que até mesmo os Maias, se estivessem vivos hoje, duvidariam de sua veracidade.
Trata-se de uma mistura perigosa de profecias Maias, previsões de falsos profetas, filosofias Egípcias, e, para apimentar ainda mais a receita, uma pitada de distorções da Bíblia, a gosto de quem escreveu o reteiro. Logicamente que o “objetivo” não é esclarecer o assunto, mas fazer dinheiro.
Como se não bastasse tanta ignorância do assunto, por parte do povo em geral, no bojo de tanta “abobrinha filosofal”, aparece também outro tipo de ignorantes: os que pensam que estudaram o assunto e começam a emitir opiniões próprias. Um belo exemplo é o articulista André Petry, que teve seu enorme (e tendencioso) artigo publicado como capa de numa das revistas de maior circulação no pais, no início de Novembro.
Petry, que é um polido ridicularizador do tema do “ Fim do Mundo”, mostra-se avesso à religiosidade e apoia-se em sua pesquisa para levar seus leitores a, como ele, ridicularizarem, não o filme em si, mas quem leva o assunto do “Fim do Mundo” a sério.
Só que Petry se contradiz. Ele escorrega nas palavras.
É lógico que, para se acreditar no Fim, é preciso que se acredite em Deus, ou em algum tipo de Deus. OU seja, é preciso ser religioso. Ser, de certa forma, CRENTE, o que não é, nem de longe, o caso de Petry.
Descrente assumido, ao tentar explicar o porquê de as pessoas ainda procurarem informações sobre o fim do mundo em pleno século 21, Petry se perde, se contradiz ao afirmar coisas como: “Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito.”[1]
Em primeiro lugar, se o cérebro foi programado, deve haver um programador, não é mesmo? E, quem seria este “programador”? Deus? O acaso? O caos?
Em segundo, se ele acredita mesmo no acaso, como, num mundo originado do caos, um cérebro, que teria surgido por acaso, poderia ser programado pelo acaso para extrair sentido do que, segundo ele mesmo, não faz sentido?
Desculpem-me! Mas acabei de parar pra pensar, e estou notando que meu artigo pode estar estar parecendo ofensivo demais! Talvez eu esteja fazendo exatamente como o articulista a quem critiquei e esteja caindo no mesmo erro de criticar os outros e não contribuir com nada útil. Mais uma vez, me desculpe! Antes de terminar, deixe com que eu me redima, escrevendo alguma coisa que realmente contribua para o seu conhecimento do assunto.
Vamos por outra linha de raciocínio! Vamos pensar: E se Deus existir mesmo?
Se Deus existe:

  1. Então tudo teve um PRINCÍPIO.
  2. Nada veio do ACASO, mas do Planejamento de Deus.
  3. Então Petry, a quem eu só critiquei até agora, está certo ao afirmar que “o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo”. Sim, porque num mundo planejado por Deus, o cérebro perfeito, criado por Ele, sempre buscará a perfeição, e nunca se acostumará ao CAOS que hoje impera no mundo!
  4. Se Deus existe, o mundo foi criado PERFEITO e precisa voltar à perfeição.
  5. Se Deus existe, então Jesus veio a este mundo, morreu por quem o aceita. Ele ressuscitou, foi levado ao Céu e voltará para buscar aqueles que acreditam nele.
  6. Se Jesus voltará para buscar os Seus, então não existe o FIM DO MUNDO, mas O INÍCIO DE UM NOVO MUNDO, depende apenas “de que lado você está”.
  7. Enfim, O FIM DO MUNDO só existe para quem não acredita que Deus existe.
Há uns meses li na Bíblia um texto que me chamou muito a atenção. Está em II Pedro 3: 2 em diante:
“tendo em conta, antes de tudo, que nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios… e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Por que, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio… Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrario, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, Senão que todos cheguem ao arrepenimento.”
Como eu tenho certeza de que eu não preciso dizer mais nada, vou terminar deixando apenas com que a Bíblia termine de dizer o que falta. Ela vai apenas confirmar que, para quem está com Deus, não existe O FIM DO MUNDO, mas o NASCER DE UM NOVO MUNDO: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça.” II Pedro 3: 13